350
anos de história
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Duas talhas de barro, ainda hoje expostas na Herdade das Servas, são concebidas para receber o vinho produzido pela família. Tomé Francisco, 13º avô de Carlos e Luís Serrano Mira, pagava um foro numa vinha nos coutos de Vila Viçosa. Para além desta, possuía à data, mais três vinhas.
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Manuel Rodrigues Proença, 8.º Avô de Carlos e de Luís Serrano Mira, notável vitivinicultor, pagava impostos pela posse de quatro vinhas, uma adega e uma considerável produção de vinha.
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Manuel Gonçalves Tavares, 9.º Avô de Carlos e de Luís Serrano Mira, um dos maiores produtores de vinho na vila de Borba, é um dos cinco representantes do concelho que enviam uma petição ao Rei para salvaguardar a proteção, valorização e qualidade do vinho de Borba.
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João Martins Frade, 7.º Avô de Carlos e de Luís Serrano Mira, tinha armazenado na sua adega 2.375,15 almudes da produção de vinho do ano anterior. Estes números faziam dele um dos maiores produtores do concelho de Estremoz.
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No Inventário Orfanológico de Manuel Martins Frade, 6.º Avô de Carlos e de Luís Serrano Mira, identificamos quatro vinhas, uma adega, dezanove talhas de levar vinho e uma vasta panóplia de outros utensílios ligados à vinificação. Todo este espólio foi distribuído pelos seus descendentes.
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Ano do falecimento de Manuel Ramos Ramalho, 5.º Avô de Carlos e de Luís Serrano Mira. Grande proprietário, lavrador e produtor de vinho, este ascendente deixaria vinte e nove talhas nas suas adegas (com mais de 400 almudes de vinho dentro) e inúmeras vinhas situadas nas freguesias dos Arcos e da Glória (Estremoz).
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Manuel Joaquim Mira, avô de Carlos e Luís Serrano Mira, para além de possuir várias vinhas, foi o primeiro a comercializar vinho em garrafa.
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Barnabé Ramalho, bisavô de Carlos e de Luís Serrano Mira, foi um dos fundadores (e primeiro presidente) de uma das maiores Adegas Cooperativas Alentejanas. O seu primo, José João Barroso Jr., filho de José João Barroso (também ele bisavô de Carlos e Luís) foi outro dos sócios fundadores.
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Francisco José Barroso Mira, pai de Carlos e Luís Serrano Mira, funda uma adega com o seu irmão, prosseguindo desta forma o negócio ancestral da família. Anos mais tarde, serão os seus filhos a fundar a sua própria adega, continuando desta forma o legado familiar.
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É oficialmente fundado o Projeto “Herdade das Servas” por Luís Serrano Mira.

